O processo atual de reconhecimento e cadastro dos componentes físicos das linhas de transmissão (como torres, isoladores, esferas, estais, fundações e faixas de servidão) e de subestações (transformadores, disjuntores, reatores) é majoritariamente manual, sujeito a erros e com baixa frequência de atualização. Isso compromete a confiabilidade dos dados técnicos, limita a capacidade preditiva da manutenção e dificulta a priorização de intervenções em campo.
Além disso, a ausência de um inventário vivo e digital impede que a TAESA se beneficie plenamente das tecnologias emergentes de análise de anomalias, gêmeos digitais e integração inteligente com sistemas de manutenção e operação. O desafio está em ir além da simples catalogação, agregando valor real à operação.
Reconhecimento automatizado de componentes físicos das linhas de transmissão e dos equipamentos de subestações a partir de imagens captadas por drones, com alta acurácia e robustez a diferentes condições ambientais
Geração de inventário técnico georreferenciado com metadados estruturados para cada componente
Identificação automática de anomalias visuais (ex: corrosão, danos estruturais, deslocamentos) com emissão de alertas e sugestão de criticidade
Atualização contínua e automatizada do banco técnico de ativos, com versionamento e rastreabilidade dos registros
Integração com sistemas corporativos da TAESA (GIS, ERP, manutenção), possibilitando a geração automatizada de ordens de serviço e priorização de rotas de inspeção
Construção de um gêmeo digital vivo das linhas de transmissão, com histórico visual e técnico dos ativos e capacidade de simulação de cenários
Compatibilidade com drones comerciais de diferentes fabricantes, com suporte a operação offline e sincronização segura posterior
Acesse o formulário completo do Desafio e descubra como participar dessa jornada de inovação com a TAESA.
A TAESA opera aproximadamente 15.000 km de linhas de transmissão, com milhares de estruturas físicas expostas a intempéries e ambientes diversos.
Cada torre pode conter entre 10 e 30 componentes distintos, com variação de tipologia e complexidade.
Cada subestação pode conter de 5 a 300 equipamentos distintos a serem inspecionados (transformadores de corrente, transformadores de potencial, transformadores de potência, reatores, para-raios, autotransformadores, disjuntores e chaves seccionadoras). Cada equipamento tem sua imagem capturada em no mínimo 2 ângulos distintos.
A frequência de inspeções visuais é de 6 em 6 meses, ou sempre que houver intervenção.
Espera-se que cada missão de drone cubra ao menos 10 km de linha sem necessidade de recarga.
A acurácia mínima esperada na identificação é de ≥ 95%, com precisão de geolocalização de ±2 metros.
O tempo máximo de processamento e sincronização por missão é de 30 minutos.
Acompanhe as datas e etapas do Desafio
Etapa Atual: Inscrição
Envio das propostas via formulário online.
06/08/2025 a 10/09/2025
Análise técnica das propostas recebidas.
11/09/2025 a 25/09/2025
Apresentação das soluções para a banca.
27/09/2025 a 11/10/2025
Reuniões técnicas, envio da proposta final ajustada e Assinatura do contrato para início do projeto.
24/10/2025 a 14/01/2026
Lançamento do Desafio: 06/08/2025
Divulgação dos convocados para o Pitch Day: 26/09/2025
Avaliação dos pitches: 12/10/2025 a 22/10/2025
Divulgação dos convocados para a Imersão: 23/10/2025